terça-feira, setembro 17, 2024
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Ricciardo explica complexidade para disputar títulos na F1: “Não é tão preto e branco”

Daniel Ricciardo se vê mais maduro na Fórmula 1 após entender a complexidade do esporte "como um todo" em relação às disputas pelo campeonato mundial

Com 31 anos, Daniel Ricciardo tem uma vasta experiência na Fórmula 1. São 217 GPs, oito vitórias, três poles-position e 32 pódios. Mas é bem verdade que nos últimos dois anos o australiano teve muitas dificuldades, ainda que tenha vencido em Monza em 2021. Vivendo uma incerteza sobre seu futuro na McLaren, o #3 usa todas as suas temporadas na categoria para entender o esporte como um todo. E uma das maiores qualidades que vê nisso é quão maduro se tornou.

“A cada ano, obviamente, eu acreditava que era bom o suficiente para fazer isso [ganhar um título] e obviamente não o fiz”, disse Ricciardo, em entrevista ao site Crash.net. “Sei que há tantas variáveis ​​neste esporte e tantas coisas precisam andar juntas. Não é tênis, não é como se eu estiver batendo melhor na bola naquele dia eu vou ganhar a partida. Não é tão preto e branco”, explicou.

Daniel Ricciardo não se acerta na McLaren (Foto: McLaren)

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“Provavelmente, adquiri apenas um pouco de maturidade para entender que o esporte é muito mais complexo do que apenas você ser o melhor piloto naquele determinado dia. Então é saber que há mais coisas e eu não sou o controlador deste jogo”, acrescentou.

Sem dúvidas, os dois melhores anos de Daniel foram 2014 e 2016, quando terminou em terceiro lugar ao final do campeonato em ambas as vezes. Embora tenha crescido muito na Red Bull com os resultados obtidos, o piloto nunca conseguiu se tornar, de fato, campeão. E, para ele, isso é só mais um demonstrativo de como as coisas não são tão simples.

“Não tenho uma mentalidade derrotada. Em 2014 e 2016, senti que tinha material para ser campeão do mundo, mas fiquei em terceiro no campeonato. E não há garantia de que me tornarei. Detestaria olhar para trás, após uma carreira de 15 anos, por exemplo, com remorso, raiva ou desgosto. Eu odiaria olhar para trás e dizer ‘Não fui campeão, então isso é péssimo’”, declarou.

“[Minha trajetória na F1] tem sido divertida, eu vi o mundo. Portanto, há outras pequenas coisas a serem tiradas disso. Mas seria melhor se eu fosse campeão? Absolutamente”, encerrou.

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