No último domingo (7), Lewis Hamilton encerrou o maior período sem vitórias de sua carreira na Fórmula 1 ao vencer o GP da Inglaterra, celebrando diante de seus compatriotas. Com uma pilotagem excepcional tanto no seco quanto no molhado, o heptacampeão subiu ao lugar mais alto do pódio pela primeira vez desde o final de 2021.
Este foi o único jejum prolongado que Hamilton enfrentou em toda sua trajetória na F1. Antes disso, o máximo que havia enfrentado eram períodos de espera para vencer em um campeonato, como em 2009 e 2013, ambos quebrados no GP da Hungria. No entanto, esses jejuns são insignificantes em comparação ao período recentemente encerrado.
Hamilton ficou 2 anos, 7 meses e 2 dias sem subir ao topo do pódio, desde o controverso GP da Arábia Saudita na temporada de 2021 até o GP da Inglaterra de 2024. Esta vitória representa um momento de virada para Hamilton, que finalmente supera a perda traumática do título para Max Verstappen naquela temporada.
Curiosamente, apesar de ser um jejum significativo para alguém como Hamilton, ele não está entre os 20 maiores períodos de seca de vitórias na história da F1, considerando apenas os pilotos que quebraram esses tabus. O líder nesse ranking é o italiano Riccardo Patrese, que passou mais de seis anos e meio entre suas vitórias.
Olhando para a quantidade de corridas sem vitória, Hamilton se situa no final do top-10, com 56 Grandes Prêmios sem vencer. Kimi Räikkönen lidera este aspecto, com 114 corridas entre sua última vitória no GP da Austrália de 2013 e sua próxima vitória no GP dos Estados Unidos de 2018.
A temporada de 2024 da Fórmula 1 continua com o GP da Hungria, que será realizado entre os dias 19 e 21 de julho no circuito de Hungaroring.