A Ford deve promover ainda este ano uma substituição em sua seleção vendida aqui no Brasil. A troca no time será na “posição” esportivo utilitário: sai Territory, entra Equator. Assim como o modelo atual, o substituto vem da na China, tem motor de 1.5 litros turbo, câmbio CVT e tração dianteira.
Só que, enquanto no Territory esse propulsor rende 150 cv de potência e 23 kgfm de torque, no Equator esses números pulam para 170 cv e 26,5 kgfm, respectivamente. Além disso, o projeto é mais recente e o carro está disponível em configurações de 5 ou 7 lugares (no atual, são só 5).
Na versão mais curta, o Equator vem com 4,62 metros de comprimento (cerca de 10 cm a mais que o antecessor), 1,70 m de altura (8 cm a mais), 1,93 m de largura (o mesmo) e entre-eixos de 2,72 m (praticamente o mesmo). Na opção de 7 lugares ele cresce para 4,90 m de comprimento, com entre-eixos de 2,86 m.
Na China, o carro conta com painel de instrumentos totalmente digital e customizável, ocupando uma tela de 12 polegadas – mesma medida oferecida pela central de multimídia. No pacote, conectividade para os padrões Apple e Android, freio de mão eletrônico e teto solar panorâmico.
No pacote há ainda recursos como piloto automático adaptativo (atua de acordo com a distância para o carro da frente), chave presencial com partida por botão, assistente de permanência em faixa, monitoramento e alerta de ponto cego, ar condicionado eletrônico e seis airbags, entre outros itens.
Pode nem mudar de nome
O interessante é que, no México, onde foi lançado recentemente, o Equator é vendido como… Ford Territory, sendo oferecido em três versões de acabamento – Ambiente, Trend e Titanium. Lá, porém, sob o capô o motor é mais potente: 1.8 litros, com 187 cv de potência.
Ou seja, ele pode perfeitamente manter esse nome aqui em nosso mercado, sendo apresentado como o Ford “Territory 2024” – algo que, quem sabe, poderia inclusive provocar uma desvalorização menor para o modelo atual. Façam suas apostas.