quinta-feira, novembro 7, 2024
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Diferente de Ímola: Corrida na chuva revoltou Hamilton e fez F1 mudar regra

O Grande Prêmio da Emilia Romagna, originalmente programado para o próximo domingo (21), foi cancelado devido às intensas chuvas que assolam o norte da Itália. Em um comunicado oficializando a decisão, a Fórmula 1 expressou que “não seria apropriado sobrecarregar ainda mais as autoridades locais e os serviços de emergência”, que já estão lidando com as consequências do desastre, que resultou em pelo menos três mortes.

Este cancelamento ocorre menos de dois anos após a polêmica corrida em Spa-Francorchamps, que ocorreu em agosto de 2021. Mesmo com a previsão de uma tempestade na Bélgica, a Fórmula 1 decidiu prosseguir com o evento, insistindo em sua realização por várias horas.

O QUE ACONTECEU

A largada da corrida, originalmente programada para as 15h no horário local, sofreu diversos adiamentos devido à persistência da forte chuva. A principal preocupação estava na reduzida visibilidade causada pela água pulverizada pelos carros e o risco de aquaplanagem na sequência das curvas Eau Rouge e Raidillon, local conhecido por acidentes graves no passado recente.

A equipe de direção da prova estava em uma corrida contra o tempo, já que o regulamento exige que a corrida seja concluída em um prazo máximo de três horas. Conforme as regras atualizadas em 2021, este período deve incluir possíveis interrupções por causas imprevistas, como acidentes ou condições climáticas adversas.

No entanto, com uma hora restante para o fim do prazo, Michael Masi, o diretor de prova, decidiu interromper a contagem regressiva, utilizando sua autoridade para tal. Ele tinha a esperança de que as condições da pista melhorariam a tempo de continuar a corrida ainda naquele domingo.

Depois de quase três horas de atraso, incluindo o período com o cronômetro paralisado, a direção da prova resolveu iniciar o GP com os carros seguindo o safety car, em um desfile que, tecnicamente, qualificou o evento como uma corrida.

No entanto, após apenas duas voltas, o excesso de água na pista levou ao acionamento da bandeira vermelha, encerrando definitivamente o evento. A atividade na pista durou apenas 3 minutos e 27 segundos.

COMO ACONTECEU A DISTRIBUIÇÃO DE PONTOS?

Max Verstappen foi declarado o vencedor, com George Russell em 2º — no que foi seu primeiro pódio na F1 — e Lewis Hamilton em 3°.

O heptacampeão foi às redes sociais afirmar que a corrida foi uma “farsa”, com fãs e mídia apoiando a crítica.

Os 10 primeiros colocados ganharam metade dos pontos previstos no regulamento.

Max levou 12,5 pontos e Hamilton, 7,5, em meio a uma disputa intensa entre os pilotos da RBR e da Mercedes pelo campeonato.

Essa é a corrida mais curta da história da categoria, que acaba de completar 73 anos.

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Agora, nenhum ponto será entregue aos pilotos a não ser que o líder da corrida tenha completado pelo menos duas voltas sem seguir o safety car ou o safety car virtual.

Ou seja, nas regras atuais, os pilotos não teriam pontuado no Grande Prêmio da Bélgica de 2021, que deveria ter 44 voltas.

Além disso, se o líder da prova completar menos de 25% da corrida, apenas os cinco primeiros colocados pontuam. Confira tabela abaixo:

  • 1°: 6 pontos
  • 2°: 4 pontos
  • 3°: 3 pontos
  • 4°: 2 pontos
  • 5°: 1 ponto
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