A Chevrolet confirmou a chegada de mais uma aposta eletrificada para os mercados latino-americanos: o Captiva PHEV, versão híbrida plug-in do SUV médio que já aparece no site oficial da marca no México. O lançamento marca mais um passo na estratégia da General Motors para ampliar sua oferta de veículos eletrificados na região, utilizando plataformas desenvolvidas em parceria com a chinesa SAIC.
O modelo tem como base o Wuling Starlight S, SUV lançado na China em 2024 e desenvolvido pela joint venture SAIC-GM-Wuling (SGMW), mesma origem do Captiva EV que também deve desembarcar por aqui em breve. Com 4,74 metros de comprimento e 2,80 m de entre-eixos, o Captiva PHEV é maior que concorrentes diretos como o Toyota Corolla Cross, se destacando pelo bom espaço interno.
Sob o capô, o Captiva PHEV combina um motor 1.5 aspirado de 106 cv com um propulsor elétrico no eixo dianteiro, resultando em potência combinada de 204 cv. Na China, o modelo é oferecido com duas opções de bateria: uma de 9,5 kWh com autonomia elétrica de até 60 km, e outra de 20,5 kWh que permite rodar até 130 km apenas no modo elétrico – números interessantes frente aos rivais híbridos disponíveis atualmente.


No mercado mexicano, o modelo será oferecido com equipamentos que reforçam seu apelo tecnológico e familiar. Entre os destaques estão as rodas de 18 polegadas, faróis full-LED, central multimídia com tela de 15,6”, painel de instrumentos digital, porta-malas com abertura elétrica, câmera 360°, seis airbags e assistentes avançados de condução como piloto automático adaptativo e frenagem automática de emergência.
O lançamento oficial no México está previsto para o segundo semestre de 2025. No Brasil, a estreia do Captiva PHEV deve acontecer em um segundo momento, após o lançamento da variante elétrica. A introdução do híbrido plug-in marcará a estreia da GM nesta tecnologia no mercado brasileiro, posicionando o modelo como um novo competidor direto para SUVs eletrificados como o BYD Song Plus e o GWM Haval H6.
A chegada do Captiva PHEV reforça a crescente influência dos produtos chineses na eletrificação da frota global, com GM aproveitando essa aliança para oferecer modelos modernos, eficientes e com preço competitivo frente aos líderes de mercado.