A Chevrolet adotou uma estratégia rígida para impedir que compradores do Corvette ZR1 2025 revendam o carro rapidamente para obter lucro. A montadora agora exige que cada novo proprietário assine um compromisso de retenção, obrigando-o a manter o veículo por pelo menos um ano.

Caso o carro seja vendido antes desse período, o dono enfrentará penalidades severas. Entre as consequências estão a impossibilidade de adquirir modelos de alta demanda da Chevrolet no futuro e a anulação completa da garantia de fábrica.

O documento, que veio a público através do canal Rick Corvette Conti no YouTube, detalha a política da marca contra especuladores que buscam revender essas versões exclusivas do Corvette no mercado de seminovos. No caso do ZR1, que possui impressionantes 1.064 cv, a restrição é de 12 meses, enquanto para os modelos Z06 e E-Ray o prazo é de seis meses.

Embora a Chevrolet não possa impedir juridicamente que os proprietários revendam os carros, a empresa pode aplicar sanções. Quem desrespeitar a regra perderá o direito de reservar ou comprar futuros modelos cobiçados, incluindo variantes do Corvette. Além disso, a restrição afetará também o novo dono do veículo, pois a fabricante cancelará todas as garantias – incluindo as de motor, estrutura e carroceria. Assim, qualquer problema mecânico será responsabilidade exclusiva do comprador seguinte, mesmo que o carro esteja original.

Um porta-voz da Chevrolet confirmou ao Motor1.com nos Estados Unidos que essa política já vem sendo aplicada desde o lançamento do Corvette Z06 da geração C8, em 2023.

A venda de supercarros movimenta cifras milionárias, e o ZR1 é um dos modelos mais desejados do momento. Como a produção não consegue atender à enorme demanda, alguns compradores tentam lucrar revendendo o carro imediatamente a preços bem acima do valor de fábrica. A Chevrolet, no entanto, busca garantir que os clientes adquiram o ZR1 para usá-lo e apreciá-lo – e não apenas como um ativo de investimento.

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