A Aston Martin ainda busca um desempenho mais competitivo na Fórmula 1, mas o início da temporada 2025 tem sido um pouco melhor do que o esperado. Depois de pontuar na Austrália, a equipe voltou ao top-10 na China, beneficiada pelas desclassificações de Ferrari e Alpine. Apesar do bom gerenciamento de pneus de Lance Stroll, o diretor de pista Mike Krack admitiu que, em condições normais, os pontos não estariam ao alcance.
Tanto Stroll quanto Fernando Alonso não conseguiram avançar ao Q3 na classificação em Xangai, largando em 13º e 14º, respectivamente. Apostando em uma estratégia diferenciada, o canadense iniciou a corrida com pneus duros, conseguindo estender seu stint até a volta 36 antes de trocar para os compostos médios.
A estratégia permitiu que Stroll cruzasse a linha de chegada na 12ª posição. No entanto, com as punições aplicadas a Lewis Hamilton, Charles Leclerc e Pierre Gasly por irregularidades técnicas, o piloto da Aston Martin herdou o nono lugar e somou mais dois pontos no campeonato.
“Foi uma corrida desafiadora e, sem as desclassificações, os pontos estariam fora do nosso alcance”, reconheceu Krack. “Lance foi um dos poucos a começar com pneus duros e conseguiu gerenciar bem o desgaste. No fim, tanto os compostos duros quanto os médios funcionaram bem, permitindo estratégias de apenas uma parada.”
Alonso, por outro lado, teve mais um fim de semana frustrante. Depois de abandonar na Austrália, o espanhol enfrentou novos problemas em Xangai e precisou deixar a prova devido a superaquecimento dos freios traseiros.
“A corrida de Fernando terminou cedo porque detectamos temperaturas muito altas nos freios traseiros e optamos por retirar o carro por precaução”, explicou Krack. “Agora, o foco é Suzuka. Testamos muitas coisas diferentes em Xangai e vamos analisar os dados para evoluir para a próxima etapa.”
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