Ainda sem pontos na temporada 2025 da Fórmula 1, a Alpine deixou o GP da China com frustrações e incertezas sobre o desempenho do carro. Apesar das boas largadas de Pierre Gasly e Jack Doohan, o chefe da equipe, Oliver Oakes, reconheceu que o ritmo não foi suficiente para brigar na zona de pontuação e destacou a necessidade de entender as razões para a falta de competitividade.

O cenário parecia promissor durante a corrida. Gasly conseguiu ganhar três posições logo na primeira volta, enquanto Doohan manteve um ritmo próximo ao dos adversários diretos. A equipe também acertou na estratégia ao optar por apenas uma parada, aproveitando a evolução da pista e o comportamento dos pneus duros.

“Foi uma corrida melhor do que a classificação, com Pierre e Jack subindo posições. Depois do desgaste que vimos na sprint, a dúvida era entre uma ou duas paradas. Mas percebemos rapidamente que um único pit-stop era a melhor escolha, e conseguimos estender o stint com os pneus duros até o fim”, explicou Oakes.

A expectativa era de que Gasly conquistasse os primeiros pontos da equipe no ano, ainda mais após as desclassificações de Lewis Hamilton e Charles Leclerc. O francês terminou a prova em 11º e herdaria a nona posição, mas acabou excluído da classificação por estar com o carro abaixo do peso regulamentar.

“Pierre fez um bom trabalho, ganhando posições logo no início e terminando em 11º. Infelizmente, a desclassificação nos tirou os pontos que poderiam ter sido um impulso importante para a equipe. Jack também teve boas disputas e conseguiu manter um ritmo competitivo diante dos adversários diretos”, avaliou Oakes.

Agora, a Alpine volta as atenções para o Japão, onde começará uma sequência de três corridas seguidas. O objetivo é compreender os problemas enfrentados em Xangai e buscar um desempenho mais competitivo para as próximas etapas.

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