Carlos Sainz chegou em segundo na corrida sprint, mas vai largar da sétima posição por ter feito a troca do motor de combustão interna. Já Charles Leclerc parte da sexta posição no GP de São Paulo. Mattia Binotto, chefe da equipe italiana, viu com bons olhos as melhorias após as muitas dificuldades no México, mas sabe que as condições de Interlagos também podem pegar os pilotos no contrapé.
“No México, tivemos algumas dificuldades que aqui, pelo menos até agora, não tivemos. Também tivemos problemas na unidade de potência que sabemos que não temos aqui. A corrida sprint de hoje foi um aperitivo do que veremos amanhã”, disse ele.
“A degradação dos pneus será um elemento importante, bem como uma estratégia. Certamente haverá mais de uma parada. Acho que veremos algumas boas batalhas amanhã”, acrescentou.
Assim como Leclerc, Binotto também observou o ritmo apresentado pela Mercedes. Enquanto George Russell venceu a prova curta, Lewis Hamilton fechou o top-3. Para ele, a continuidade no desenvolvimento do W13 fez o time britânico subir o nível.
“Vimos uma Mercedes muito forte tanto no ritmo quanto na degradação. Estamos nos concentrando no carro do próximo ano há algum tempo, interrompemos o desenvolvimento do carro de 2022 muito cedo, enquanto eles continuavam a trazer desenvolvimentos nos Estados Unidos e no México também. Por esta razão, não é surpreendente que tenham melhorado e que sejam rápidos”, explicou.
“A batalha pelo segundo lugar é importante, tanto para os Construtores quanto para os pilotos. Dada a temporada que Charles fez, do jeito que ele começou, terminar em segundo seria um bom objetivo, e nós também nos importamos. Faremos o possível para colocá-lo nas melhores condições para tentar ter sucesso”, encerrou.